segunda-feira, 10 de abril de 2006

Estréias 6: NANA


E, por fim, temos o anime de NANA, o mangá do momento. Elogios, elogios e mais elogios, isso é o que o primeiro capítulo merece. A animação está excelente, a abertura e o encerramento pegaram bem o tom do mangá, a dublagem está muito boa (*bobagem dizer isso*) com as vozes casando direitinho, o character design fidelíssimo ao traço da Yazawa. Era o mangá ganhando vida.

O anime começou já com a partida de Nana para Tokyo, pulando as suas experiências de colegial, ou seja, o primeiro volume inteiro – que desanimou um pouco a minha leitura inicial da série – foi deixado de lado. A mudança foi positiva e até acredito que possam inserir alguma coisa em flashback. O importante é que, sem perder tempo, a série de tv foi direto ao segundo volume e ao que mais interessava, o encontro das duas Nanas.

Para quem não sabe, NANA conta a história de duas moças, Nana Komatsu, que está indo para Tokyo encontrar o namorado e tentar andar com suas próprias pernas, e Nana Osaki que deseja seguir carreira na música. Além do nome, elas não parecem ter muito em comum e se separam na estação em Tokyo. Só que, por uma coincidência, as duas voltam a se reencontrar quando procuram um apartamento. Terminam decidindo dividir o mesmo imóvel e, junto com ele suas vidas, pois nasce uma grande amizade entre as duas. A história é para uma audiência que está na fronteira entre a adolescência e a vida adulta. Assim, toda a sorte de tema pode aparecer, claro que com a elegância e inteligência de Ai Yazawa.

Bem, texto, clima do mangá, está tudo lá. Se a boa impressão se concretizar em episódios muito bem feitos, talvez NANA se torne uma série inesquecível. É importante que isso ocorra, pois a última adaptação de Ai Yazawa para anime – Paradise Kiss – teve seus altos e baixos. Também há o temor dos fãs de que NANA sofra alguma censura. Lembram de Peach Girl onde uma camisinha virou presilha de cabelo? Pois é, NANA é publicada nos EUA e seria péssimo se os japoneses tesourassem a série pensando no mercado norte-americano. Mas vamos cruzar os dedos. Se você quiser saber mais, o site da série de tv é este
aqui. Além disso, é possível visitar o site NANA on line.

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