Ainda rola muita dúvida por aí - algumas lançadas por ignorância ou preguiça, outras por má fé mesmo - sobre o que definiria um mangá quanto ao gênero. Rotular categoricamente é impossível, mas na falta de outro critério, vá pela origem do título. Por exemplo, onde foi publicado Love Hina? E Chobits? Basta ser CLAMP para ser shoujo? Basta ter romance e traço bonitinho? Não.
Os três últimos títulos da CLAMP a saírem no Brasil, por exemplo, são shounens. Angelic Layer saiu na mesma revista que BT'X, a Shounen Ace, sendo o primeiro mangá shounen da CLAMP. Tsubasa sai na Shounen Magazine. XXXHolic sai na mesma revista de Initial D, a Young Magazine. Não resta dúvidas, certo?
Falo de má fé, porque não raro alguém diz, gente que parece informada, que eu não posso reclamar da falta de shoujos por causa dos títulos CLAMP. Fossem eles realmente shoujos, até poderia ser assim, mas não são. Temos pouquíssimo shoujos no Brasil, publicados ou em publicação.
Outra coisa, mangá spin-off que teve origem em anime será shounen ou shoujo a depender da revista onde foi publicado. Princess Tutu é shounen, Cowboy Bebop, shoujo. Estranho, claro, mas um saiu na Champion Red Comics e o outro na Asuka. E os animes, são shounen ou shoujo por causa dos mangás que vieram depois? Não. Os produtos originais visavam o grande público e não devem ser rotulados a não ser qque sejam derivados de mangá, como Sailor Moon. Para sanar dúvidas, eu recomendo consultar este artigo no site do Prof. Matt Thorn. Aliás, ele responde perguntas e muito do que disse no último parágrafo é baseado em um e-mail que recebi dele.
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