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Estou postando a página da petição on line em apoio ao jornal dinamarquês que publicou as tais charges com a imagem do fundador do Islamismo. A reação dos fundamentalistas islâmicos têm sido a mais veemente possível e, não raro, endossada por pessoas que apesar de não terem posicionamentos radicais se colocam contra a liberdade de expressão. Aliás, hoje mesmo folheando uma biografia de Maomé, vi várias imagens retratando a face do Profeta, todas feitas em território muçulmano na Idade Média. Todos os dogmas têm história, inclusive esse.

O que não podemos deixar é que essa visão extremista se imponha e abra caminho para mais um tipo de censura no Ocidente. Eu não esqueço Theo Van Gogh, morto covardemente no meio da rua, em seu próprio país, a Holanda, por um fundamentalista islâmico. Tudo por causa de seu filme Submission que fala dos maus tratos às mulheres em países muçulmanos. Relatos reais, em tom um pouco exaltado, verdade, mas ainda assim, a obra era legítima. Até hoje Ayaan Hirsi Ali está sob proteção policial porque se encontra ameaçada de morte. Ela foi co-roteirista do filme. Eu sei bem o que um regime religioso radical - islâmico ou nao - pode fazer com os direitos das mulheres. Por isso mesmo, quero distância desses caras.

Para quem não sabe do que se trata essa confusão, visite a página do UHQ ou a matéria da BBC-News (*inglês*potuguês*). Sugiro, também, a visita a página Suport Denmark, pois ela tem texto explicativo em várias línguas, inclusive o português. Eu coloquei um banner da campanha na minha página Shoujo House. Acho que é o mínimo que posso fazer.