Falando agora um pouco das minhas leituras, acabei comprando o volume #1 de Slam Dunk. Quem acompanha minhas colunas no Anime-Pró deve lembrar que tinha publicado o boato da publicação bem antes dela ter sido confirmada e que considerei positivo a publicação de um mangá de esportes no Brasil. Gosto muito do gênero e tenho grandes esperanças de que novos títulos possam vir, em especial com a estréia do anime de Tennis no Oujisama e o possível sucesso de Slam Dunk.
Pois é, não me contive e comprei o volume #1 de Slam Dunk. Minha resistência maior vinha da decepção com Vagabond que considero um mangá de enrolação típico de autor que não sabe o que fazer com a história. Só que, assim como aconteceu com a minha impressão em relação à Tokyo Babylon, acabei achando Slam Dunk simpático e despretensioso. É um mangá com muitos clichês, mas, pelo menos no seu primeiro volume, bem executado.
Acho importante enfatizar a importância do primeiro volume, pois acredito que é nele que se conquista o leitor. E como está se tornando regra, para o bem ou para o mal, que se lance o tankoubon inteiro, não tem porque ficar aliviando e dizendo que só o autor o a autora só pegam o ritimo depois de X volumes ou que só depois do número Y que a coisa fica legal. Claro que isso pode ocorrer, mas se você mostra o seu potencial logo de saída, parte do trabalho já está garantido. No caso de Slam Dunk, além da história começar muito boa, com humor, romances possíveis, ação e muito esporte, ainda é interessante observar a arte do autor, Takehiko Inoue, em um estágio anterior à Vagabond.
O traço era bem mais estilizado e ele parece ter dificuldade em desenhar o rosto das meninas. O amor da vida do protagonista aparece com várias “caras diferentes” ao longo do primeiro volume, ilustrando muito bem que o autor ainda precisa treinar mais. E não falo isso para desqualificar a obra, mas para frisar o quanto um autor ou autora que realmente se preocupa com sua arte, pode melhorar e modificar seu traço com o tempo, o esforço e a experiência. Quem acompanha mangá de verdade, sabe do que eu estou falando e exemplos não faltam. Fora isso, já entendi porque já vi fanarts yaoi de Slam Dunk, acho que o mangá tem tudo para atrair os fãs de yaoi e slash.
Não sei se vou continuar comprando, porque acredito que o mangá deva se tornar repetitivo com o tempo. Só que como sei que a trama inicial deve garantis pelo menos uns cinco volumes de bons acontecimentos (*protagonista admite seu talento para o basquete, tem que aprender o básico, se cansa, é grosseiro com os colegas, tenta retornar ao time, sofre com a resistência e desconfiança dos outros jogadores, tem a chance de mostrar seu valor, etc, etc, etc*). É esperar para ver.
Outra das minhas leituras foi Fruits Basket #4, para mim o melhor até agora. Como este mangá não estava na lista dos que acompanhava a leitura na net, fora alguns spoilers, eu realmente me divirto com a leitura. O último volume vale principalmente pela dosagem perfeita de humor, drama e lágrimas. Até pegueiSe eu tinha alguma dúvida de porque a série faz tanto sucesso no mundo, todas elas foram respondidas. Realmente, estou muito feliz em poder ter Fruits Basket no Brasil.
Fiquei somente com a pulga atrás da orelha porque me disseram que algumas falas tinham sido censuradas... Baixei o volume #4 feito pelos fãs americanos para bater com a edição brasileira e, realmente, a coisa parece ser verdade. Como não leio japonês, vou esperar a confirmação. Só para adiantar, havia uma fala que brincava com yaoi/BL, pois o irmão do Yuki falava que aceitava ser "uke" ("que recebe", "passivo") ou "seme" ("que ataca", "ativo"). A fala em português foi atenuada ao que parece. Bola fora da JBC.
3 pessoas comentaram:
O primeiro volume do Fruits Basket não foi excitante pra mim. Mas o segundo! Amei o segundo! Tenho o terceiro e acho que vou demorar a conseguir o quarto :( (não chega nas bancas daqui) Eu amei o anime e acompanhei os principais acontecimentos através de spoilers. Nunca imaginei que leria Furuba em português. Se soubesse teria evitado todo e qualquer spoiler :( Pena que eles censuraram esse diálogo que brinca com uke e seme. Talvez por problemas de tradução? Furuba brinca com slash, mas é um fandom slash quase inexistente, principalmente em doujinshis. Ao contrário do Slam Dunk. Muitas mangakas BL começaram fazendo doujinshis yaoi desse mangá. Eu suponho que ele tenha sido um ultra big hit no Japão. Vou comprar também para dar uma olhada.
Aí é que está, Sabrina, não foi opção da tradução... mas como eu disse, não confirmei a história direito... e mesmo confirmada terei que omitir alguns detalhes. Qualquer coisa, explico em PVT.
Hi from NYC! :O)
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