Saiu uma matéria no jornal San Francisco Chronicle sobre a comunidade de fãs de anime e mangá nos EUA, seu surgimento, crescimento e diversificação. O uso do termo "otaku" no texto se faz sem carga pejorativa, embora haja uma discussão sobre seu sentido original e o fandom japonês. O que se reforça no artigo é que a apropriação ocidental da palavra japonesa esvaziou o seu sentido original e simplesmente passou a ser sinônimo de fã de anime e mangá.
A matéria toda é muito interessante. Há inclusive uma parte que ilumina bem a questão do otaku: quando as convenções nos EUA começaram a acontecer e os animes e mangás eram algo cult ou coisa de gueto, a maioria dos que participavam eram homens, por volta dos trinta anos, a maioria de origem asiática, hoje, o atendimento é diversificado e as mulheres representam pelo menos metade do público.
Acho que no Brasil o fenômeno não aconteceu da mesma forma, mas os eventos também primam pela diversificação. Pena que alguns fãs deixem de ir, por puro preconceito. Têm vontade, sabem que vão curtir, mas colocaram na cabeça que as Convenções são para crianças, adolescentes ou pessoas desequilibradas. Pior para eles, pois o espaço é bem democrático e sempre vai haver alguma coisa que interesse a todo o tipo de fã.
Para ler o artigo completo do San Francisco Chronicle, clique AQUI.
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