sexta-feira, 20 de maio de 2005

Lançamentos e encerramentos no Japão


Shounen, mangá de Nishi Keiko, terminou na Flowers #6. Tenjiku Yawa de Tomoko Kousaka também terminou na mesma edição. O primeiro número da Asuka Plus Macbeth chegou às lojas no dia 02 de maio. E no dia 11 de maio foi lançada uma nova revista para mulheres adultas, a Jun Ai. A editora é a Sun Shuppan, mesma da tradicional Comic Amour, e a revista será bimensal. A capa da nº1 é a coisa mais fofa (**detesto o termo, mas não há outro melhor**), dêem uma olhada. Aliás, parece mais capa de revista adolescente. Todas as notícias saíram do site Manga News.

2 pessoas comentaram:

Hahaha! Não western de velho-oeste. Mas western de Ocidental :D
Como eu não sou a pessoa mais esperta do mundo eu fui lá na página procucar o tal mangá do cowboy, hahaha! Depois é que caiu a ficha :P

A discussão começou porque a pessoa que está vendendo essas comics chegou no grupo do Aestheticism chamando seus produtos de mangás. O que foi quase suficiente para ela ser apedrejada, coitata. O pessoal é de peso e entende de verdade do assunto. Um pessoal que conhece mangakas, trabalha nas editoras que lançam yaoi nos Estados Unidos, organizam o Yaoicon e tem contato com a Biblos.

E eu concordo. A presença de elementos homoeróticos não transforma uma revista em quadrinhos automaticamente em mangá. Essa era a questão. Mangá tem toda uma série de características que o diferecia das comics americanas, por exemplo. Seja esse mangá shoujo, shounen, BL, etc.

Não tenho nanda contra essa produção ocidental. Mas o que eu vejo é um pessoal tentando empurrar qualquer coisa pra nós só porque é homoerótico. É a mesma coisa quando misturam BL/yaoi com homossexualismo. Eu até entendo que isso aconteça no Brasil, mas só acontece aqui mesmo. BL é coisa de mulher na essência. Feito por mulher e para mulher, e a grande maioria não se interessa pela questão dos gays na vida real. Soa meio estranho, mas essa é a verdade. Essa minha opinião também é compartilhada pelo pessoal do Aestheticism, então eu acho que não estou falando bobagem.

Eu penso que um grande fator que faz os brasileiros juntarem yaoi e homossexualismo da forma como fazem é que eles não consomem esses mangás de verdade. Eles não compram e nem lêem scanlations. Eles ficam presos aos poucos animes que existem do gênero. Qualquer site brasileiro que tem por aí sobre yaoi gira em torno dos animes. Eu fui convidada para escrever uma matéria sobre o Haru Wo Daiteita para um fanzine. Sobre o mangá ou sobre o anime? Sobre o OVA claro. A pessoa me pediu para escrever porque ela achava que por eu ter conhecimento do mangá a matéria seria melhor. Mas a matéria é sobre o anime.

Outro pessoal só conhece fanart de Saint Seiya e escreve fanfics e acha que isso é yaoi, mas não lê mangá nenhum. Entre outras coisas que eu vejo acontecendo.

Enfim falei demais ^_^;;; Essa capa que vc linkou é fofa mesmo. Eu não sei usar outra palavra também. Mas ela é muito graciosa, as cores, e em especial o traço dos dois.

Bjos!

Ah, tá! Compreendido. ^_^ Mangá, para mim, é aquilo que se faz no Japão. Você pode fazer quadrinho com influências de mangá, daí a dizer que é mangá... Mas quando você falou western, fui procurar os cowboyzinhos. Mas repito, cowboys poderiam dar um excelente material para yaoi, afinal, se pode usr qualquer cenário e incrementá-lo como bem entender.

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