Acabei de ler um artigo na Folha de São Paulo intitulado "Em nome do Pato, do Rato e de todos os mestres". Ele fala do relançamento dos clássicos Disney em quadrinhos, algo muito legítimo e interessante. Mas no último parágrafo, quando o autor fala do lançamento nas bancas de enciclopédias sobre os desenhos da Hana Barbera ouve-se um lemento "(...) enfim, tudo o que existia de legal na TV aberta, antes de ela ser abduzida pelos animês japoneses. ".
Enfim, quantos animes são exibidos na tv aberta hoje, por exemplo? E quantos desenhos americanos, da Hana Barbera ou não estão em exibição? Parece sem sentido este comentário. E se vc tem tv por assinatura, basta ligar na Boomerang e se deliciar com os clássicos, a não ser que estejam sendo exibidos desenhos dos anos 80 como o sem graça "os filhos da Pantera Cor de Rosa" que passa no SBT, também, aliás.
Fora isso, considero quase insano querer que desenhos de 30, 40, 50 anos atrás continuem presentes na vida das crianças, como foram nas dos nossos pais e nas nossas (tenho 29 anos). Acredito que elas vão preferir Bob Esponja à Bibo Pai e Bob Filho, por exemplo, só para falar de produtos made in USA. Mas existe outro ponto aqui: se é americano é nosso também, se é japonês é a invasão dos bárbaros. Muita vezes inconfessável, este sentimento habita no coração de muitos.
Não sei quem folheou o Almanaque Anos 80 que está nas bancas. Ele é muito legal, principalmente para quem, como eu, foi criança e viveu parte da adolescência nessa década. Só que o interessante é ver tantas séries e desenhos citados e nenhuma linha sobre Ultraman e os outros lives japoneses que faziam parte do dia-a-dia do povo daquela época. E olha que eu nem estou pedindo para falarem de Patrulha Estelar, mas esquecer dos Ultra e de Spectreman é bem inexplicável. A não ser que de novo se queira esquecer que os bárbaros estão entre nós faz tempo...
Não sei quem folheou o Almanaque Anos 80 que está nas bancas. Ele é muito legal, principalmente para quem, como eu, foi criança e viveu parte da adolescência nessa década. Só que o interessante é ver tantas séries e desenhos citados e nenhuma linha sobre Ultraman e os outros lives japoneses que faziam parte do dia-a-dia do povo daquela época. E olha que eu nem estou pedindo para falarem de Patrulha Estelar, mas esquecer dos Ultra e de Spectreman é bem inexplicável. A não ser que de novo se queira esquecer que os bárbaros estão entre nós faz tempo...
Para ler o artigo on line (tem que ser assinante da UOL ou da Folha de SP) clique aqui.
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